quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"Ursos em Monociclos!"

Nunca viu a face amigável do actual Pres...perdão Primeiro-Ministro russo? Mais uma tirada das mentes geniais por detrás de Family Guy. É delirante ver o desbocado humor da famosa série norte-americana retratar alguém como V.V.Putin:


domingo, 25 de outubro de 2009

Who Else But Jack White??


Muitos foram os discos que marcaram os anos 00. A década foi pródiga no aparecimento de novas bandas e intérpretes, e foi também a da afirmação definitiva de outras que já vinham de trás. Arctic Monkeys, The Strokes, Arcade Fire, Franz Ferdinand ou Fleet Foxes partilharam a década com nomes de créditos já firmados como Bruce Springsteen, Rolling Stones, Bob Dylan, Neil Young, Beck - para citar, como é óbvio, apenas alguns. Foi uma década particularmente produtiva em termos musicais, um desfile de qualidade e quantidade assinaláveis, renovação q.b., e muitas (agradáveis) novidades e projectos novos.
Não é fácil, pois, destacar que banda ou que artista em particular merece levar para casa o galardão de "melhor da década". Este tipo de escolhas são sempre relativas, embora vá sendo possível chegar a um consenso mínimo quanto a um grupo muito restrito de potenciais candidatos. No entanto, a britânica Uncut chegou-se à frente e, na sua edição de Novembro, arrisca o nome de quem no seu entender é o "melhor da década". Pomposamente, a resposta sai pronta e sem ambiguidades: o homem da década musical é Jack White, a mente genial por detrás dos The White Stripes e, mais recentemente, dos The Racounteurs e dos The Dead Weather.
Nenhum outro músico marcou mais a década. Não há álbum em que White esteja metido que não figure em tudo quanto é tabela dos melhores. Ninguém como ele conseguiu dar à luz tanto clássico instantâneo como ele nos últimos tempos, fruto de uma devoção cega ao blues, tão bem transportado para o poeirento rock de garagem de Detroit. White é o último símbolo da pureza do rock, e a distinção não poderia estar melhor entregue.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Førlandsås.

Alguém quer propor este miúdo ao Vitória?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Falácias.

Já vem um pouco tarde é certo, mas só hoje li esta observação sobre a posição que certos políticos tomam em altura de eleições. Pode ser um exemplo lateral e pouco mediatizado, muito menos pela questão que é, mas nem por isso menos demonstrativo da desonestidade e da hipocrisia de alguns deles. Esta senhora deixa, de facto, muito a desejar.

sábado, 17 de outubro de 2009

Sweet Virginia (1972).

Sweet Virginia é uma jóia da década de 70. Incluída em Exile on Main Street, é tida como uma das mais belas e desconcertantes canções rock de sempre. Sweet Virginia é uma das maiores homenagens que o rock alguma vez prestou ao blues (e já prestou muitas). Como bom filho à casa torna, os Stones chegaram-se descaradamente à frente para compor um nobre gesto de gratidão, uma carta de amor eterno à música de onde emanam toda a sonoridades e todos os géneros musicais do século XX.
Sweet Virginia, deliciosamente clássica, provoca calafrios. Senhoras e senhores, os Rolling Stones:


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Medindo Ideologias.

O Bússola Eleitoral coloca-me numa espécie de no man's land entre o Movimento Esperança Portugal e o Movimento Mérito e Sociedade. O que significa que sou razoavelmente de direita e razoavelmente libertário-cosmopolita. Mas não fossem as perguntas dedicadas à integração europeia, então nesse caso já seria muito ligeiramente tradicional-nacionalista. Sendo assim, e como todo o bom português que se situa entre o MEP e o MMS, só posso votar PSD. Ou então não.
P.S.: E não estou nada longe do Partido Democrático Atlântico, além de que nas questões económicas e financeiras as minhas posições coincidem praticamente com as do...Partido da Terra. Será Possível?! Parece que sou um objecto político não-identificado. A única conclusão que posso tirar disto é que o facto de não ter podido votar este ano nas legislativas foi bom para o país e um alívio para mim.

"El Loco": Esse Gandhi.

Se o Comité Nobel tivesse decidido a atribuição do prémio apenas 48 horas mais tarde, não teria melhor individualidade para premiar do que Martín Palermo. Sim, esse nada ortodoxo futebolista que no passado dia 10 evitou uma desobediência civil em larga escala em Buenos Aires, além de um número significativo de suicídios. É por causa de momentos destes que o futebol é o desporto-rei. São momentos como este que a espaços vão provando que o futebol é muito mais do que uma bola pontapeada durante hora e meia por 22 homens em calções. É muito, mas mesmo muito mais do que isso. E Palermo - ou "El Loco" - é o último "cientista" a provar a veracidade disso mesmo, para gáudio apoteótico de uma nação inteira, ela mesma, "loca".
Mesmo sem ser grande fã da figura de Maradona (não sou), confesso que Mundial sem a tradicional Argentina é como os Beatles sem o Ringo Starr: pode não ser o mais importante, mas tem de lá estar. Agora sim, temos Mundial.
Só falta mesmo Portugal dizer "presente".

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Gritty Shaker (1996).

As passeatas de final de tarde pelas ruas Oslo começam a dar frutos. Não que até agora não tenha prestado a devida atenção à cidade e àquilo que ela tem de melhor. No entanto, só hoje fui capaz de nela descobrir um pequeno grande achado: em plena Akersgate, bem perto do sítio onde trabalho, situa-se uma loja de música e filmes em segunda mão como eu nunca vi na minha vida. Daqui por diante o melhor será mesmo evitá-la, para não cair em tentações desmedidas.
Todavia, e como somos todos filhos de Deus, não pude deixar de deitar a mão a Let's Get Killed de David Holmes, talvez o único DJ que sou capaz de ouvir com atenção.
Chamado por Steven Soderbergh para participar na BSO da estrondosa trilogia Ocean's, Holmes não desapontou e rubricou um trabalho assinalável. Senhor de uma mestria e de uma criatividade sonora invejáveis, Holmes é também autor de uma discografia considerável que vale bem a pena descobrir para todos aqueles que queiram dar uma oportunidade à música electrónica. Pessoalmente, não sou nem de perto grande apreciador do género; mas o mesmo já não posso dizer da obra deste norte-irlandês, a qual aprecio e não é pouco.
Aqui fica Gritty Shaker, ponto alto de Let's Get Killed e de Ocean's Eleven.

P.S.: Se atentarmos em Slashers Revenge, verificamos quem é o pai e a mãe do projecto Gorillaz.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Marge XXX.


Depois de Homer Simpson ter tido honras de primeira página na Esquire espanhola, e a vez da sua esposa Marge ter a mesma oportunidade. Só que Marge, como se pode ver, nao fez a coisa por menos e despiu-se para a Playboy americana. O resultado, a apreciar somente pela capa, está fantástico, nada menos do que um apetitoso piscar de olhos para qualquer fa da série. Inovadora, original e ousada, a histórica publicacao está de parabéns pela ideia - nos dias que correm tao útil para contornar a acentuada crise que atravessa.

Prémio Nobel da Paz 2009.


O comité especial nomeado pelo Parlamento noruegues acaba de atribuir o Prémio Nobel da Paz deste ano a...Barack Obama. Uma surpresa para muitos, e uma decisao que vai por certo dar azo para bastante reflexao. Quanto a mim, Obama e Prémio Nobel simplesmente por nao ser George W. Bush. Em pouco de mais de meio ano, nao ser Bush e, de facto, já uma vitória.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Oslo Pela Objectiva (I).








À entrada para a terceira semana por terras escandinavas, é altura de deixar aqui algumas fotografias de alguns dos mais emblemáticos edifícios da capital norueguesa. São eles, respectivamente o Nobel Peace Center, o Teatro Nacional, o Stortinget (Parlamento), o City Hall, e (lá ao fundo) a fortaleza de Akershus. Contrariamente ao que imediatamente se possa julgar, não é neste último edifício que ocorre a cerimónia anual de entrega do Nobel da Paz. Essa dá-se, em Dezembro, no City Hall, localizado a apenas escassos metros do mesmo. De resto, todos estes edifícios estão bastante próximos entre si e, juntamente com o Palácio Real e com a moderna zona comercial e habitacional de Aker Brygge, perfazem os maiores locais de interesse da baixa de Oslo. Mais seguirão.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Primeiras Grandes Impressoes.

Os dias finalmente assentaram. Oslo merece alguma paciencia, visto que, mesmo que as coisas nao parecam bem encaminhadas no inicio, a cidade acaba por compensar-nos com a sua organizacao, com a sua quietude e com a sua indiscutivel beleza. Oslo, para alem da qualidade de vida evidente, tem zonas realmente apreciaveis. Desde a majestosa Karl Johanns Gate que desemboca nos bonitos jardins do Palacio Real, passando pelo Parque Frogner, ate a esplendorosa vista da fortaleza Akershus para o cais da cidade, Oslo e uma cidade onde apetece viver.
A qualidade de vida na cidade nao e somente fruto das boas acessibilidades ou da sua beleza natural. Oslo e um sitio aprazivel para se viver porque e uma cidade despoluida, no sentido mais abrangente da palavra: a qualidade do ar e da agua sao fantasticas; o "rush" citadino e doseado e fragmentado, mesmo nas arterias principais; e praticamente nao existem engarrafamentos. Tudo isto numa cidade com uma populacao total de mais de 800 mil habitantes. Um exemplo.