Depois de três meses em Oslo, passados mais em trabalho do que em diversão, eis que o regresso a Portugal não se efectuará sem uma viagem ao Cazaquistão. Irei também em trabalho é certo, mas mesmo sabendo de antemão que permanecerei ocupado durante a maior parte dos dias em que lá estarei, não posso deixar de estar ansioso e expectante face a um país tão desconhecido. A incógnita, neste caso, é positiva. Precisamente por não saber ao certo o que esperar de um país nascido a partir da dissolução da URSS, a curiosidade é ainda maior e o entusiasmo também. Almaty, onde me deslocarei, será porventura uma cidade bastante diferente de Astana, a actual capital, decerto mais sovietizada e não tão moderna. Não espero, contudo, que isso seja algo de negativo, pois a tipicidade de Almaty só faz com que seja possível conhecer melhor as idiossincrasias locais. Não sei se será como regressar à URSS, mas assim como mero prognóstico, algo me diz que o Sacha Baron Cohen exagerou um bocadinho. A confirmar.
Estarei, na próxima 3ª feira e durante seis dias, em plena Ásia Central, bem perto da fronteira ocidental da China, num país tão ilustremente desconhecido para o comum dos europeus como os restantes "ãos", seus vizinhos meridionais. O conhecimento teórico do país e a meia-dúzia de estereótipos que tenho na cabeça não são suficientes para amenizar a curiosidade e o exotismo da deslocação. Quando giramos o globo no conforto dos nossos lares, Almaty não será para muitos uma primeira opção de viagem, e para tantos outros nem chega a ser opção nenhuma. Mas a mim, a incógnita faz-me salivar. É para Almaty? Pois sim!
4 comentários:
Boa viagem! Dá um abraço ao Vinokourov se o vires :)
Super espectacular, no mínimo. Toma cautela e vai pela sombra.
Outra viagem a mais um pais, este no minimo diferente.
boa viagem
Epa, já ouvi falar mt bem do Cazaquistão e de Almati!
boa viagem!
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