Seria difícil concordar mais com a escolha que a Total Film de Fevereiro faz para melhor filme da década. There Will Be Blood, de Paul Thomas Anderson, foi o ilustre escolhido. Surpreendente e fascinante a todos os níveis, a obra de P.T. Anderson destaca-se das demais (e quantos excelentes filmes houve nos últimos dez anos) pela aura épica de Daniel Plainview, mais uma assombrosa interpretação de Daniel Day-Lewis.
Mas para além do génio absoluto de Day-Lewis, There Will Be Blood é um recrudescer de emoções afiadas como uma lâmina, irrepreensivelmente potenciadas por P.T. Anderson e protagonizadas por Plainview e pelo reverendo Eli Sunday (Paul Dano). De um lado a ambição de Plainview pelo ouro negro, extensão natural da sua vida; do outro, a ambição de Sunday em fazer a sua Igreja lucrar com as prospecções de petróleo. Deste confronto de egos e de ambições resulta uma encarniçada luta entre dois homem de mundos diferentes e aparentemente indestrutíveis. Toda a estética do filme é esmagadora, crua, por vezes até cruel, num sublime reflexo do perfil psicológico da dupla de protagonistas.
There Will Be Blood, passe o cliché, é de facto aquilo que se chama um "clássico instantâneo". Há muitos poucos filmes tão poderosos e eloquentes como este, não só na última década mas em toda a história do cinema. Não levou para casa o Óscar (como deveria), mas isso não lhe retira ponta de mérito.
Mas para além do génio absoluto de Day-Lewis, There Will Be Blood é um recrudescer de emoções afiadas como uma lâmina, irrepreensivelmente potenciadas por P.T. Anderson e protagonizadas por Plainview e pelo reverendo Eli Sunday (Paul Dano). De um lado a ambição de Plainview pelo ouro negro, extensão natural da sua vida; do outro, a ambição de Sunday em fazer a sua Igreja lucrar com as prospecções de petróleo. Deste confronto de egos e de ambições resulta uma encarniçada luta entre dois homem de mundos diferentes e aparentemente indestrutíveis. Toda a estética do filme é esmagadora, crua, por vezes até cruel, num sublime reflexo do perfil psicológico da dupla de protagonistas.
There Will Be Blood, passe o cliché, é de facto aquilo que se chama um "clássico instantâneo". Há muitos poucos filmes tão poderosos e eloquentes como este, não só na última década mas em toda a história do cinema. Não levou para casa o Óscar (como deveria), mas isso não lhe retira ponta de mérito.
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