O jornal Expresso avança hoje com uma notícia surpreendente e inesperada. Fernando Nobre, fundador e presidente da Assistência Média Internacional (AMI), vai apresentar uma candidatura à Presidência da República.
Depois de um primeiro impacto de estranheza e de alguma interrogação, motivado mais pela surpresa do que por outra coisa qualquer, esta candidatura merece desde já o meu aplauso e a minha mais profunda simpatia. Desde logo pelo perfil e pela obra humanista a que Fernando Nobre dedicou toda a sua vida. Não sendo um político profissional - e muito menos um "animal político" - tal joga a seu favor numa candidatura a um cargo que, por definição constitucional, deve garantir entre outras prerrogativas, a "unidade do Estado".
Uma figura tão comummente respeitada fica automaticamente mais propícia à geração de consensos dentro da sociedade portuguesa, uma condição importante para o regular desempenho das funções de Presidente da República. A candidatura de Fernando Nobre personifica uma dimensão ética a que a política tradicional nunca devia estar alheia, e desperta a natureza suprapartidária desta eleição, algo que é muito positivo para o sistema político português e para a própria República, que este ano celebramos.
1 comentário:
Subscrevo tudo o que disseste.
Já tinha reparado que tinhas um blog mas hoje vim conhecê-lo oficialmente :)
Um beijinho
Diana Oliveira.
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