domingo, 13 de dezembro de 2009
Алматы, Казахстан.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Obamania (III).
Obamania (II).
Obamania (I).
domingo, 6 de dezembro de 2009
Ian e Rob.
Quem já viu High Fidelity, de Stephen Frears, baseado no romance homónimo de Nick Hornby, recorda-se deste momento como nenhum outro. Ian (Tim Robbins) é o responsável por "roubar" a namorada de longa data de Rob (John Cusack). E esta é a forma como Rob (não) reage às provocações de Ian, a personificação de todas as misérias de Rob. Bem à imagem do filme, esta cena, ainda que desbocadamente cómica, ajuda a perspectivar os problemas sérios das relações humanas e o sempre delicado tema do amor de uma forma leve, desdramatizando-os. É como falar de assuntos sérios a brincar. High Fidelity, para além da fabulosa banda sonora, não é parco em momentos como este. Por isso mesmo, o melhor é apreciar e desfrutar deste delicioso filme do princípio ao fim.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Estocolmo.
A menos de uma hora de avião de Oslo, Estocolmo apresenta-se como uma solução de viagem mais acessível do que muitas regiões da Noruega, que se localizadas noutro país menos afortunado, estariam perigosamente em risco de esquecimento. Tal não acontece é certo, mas isso não torna uma hipotética deslocação às paragens setentrionais do país mais facilitada, já que as poucas horas de luz do dia que Oslo ainda consegue gozar, são um bem ainda mais raro lá em cima. E tendo em conta que a ambição não me deixaria viajar abaixo de Tromsø, creio que, nesta radical época do ano, fiz uma boa escolha ao optar pela bem mais meridional Estocolmo.
E a cidade não desilude, de facto. Estocolmo é uma visita curiosa e não deixa ninguém indiferente ao encontrar-se fragmentada entre pequenas ilhas. Esta divisão não faz Estocolmo parecer tão grande em terra quanto vista de cima. Só assim se pode ter uma ideia da dimensão da cidade, de resto bem maior do que Oslo. Por outro lado, há a diferença arquitectónica, bem patente no estilo dos edifícios históricos. Tal não é de admirar tendo em conta que, nos longos tempos que durou a união política entre os dois países, toda a nobreza - logo, todo o dinheiro - se encontrava na Suécia. Daí que Estocolmo se apresente, se assim se pode dizer, como uma cidade bem mais 'europeia' do que Oslo - ao passo que esta é mais genuinamente 'escandinava', com uma arquitectura e uma disposição urbanística mais sóbria, mais rectilínea e com menos ostentação. O Palácio Real é a prova mais clarividente desta diferença, e não é sequer comparável ao de Oslo, nem em tamanho, nem na ornamentação, nem na riqueza e faustosidade do interior.Diferenças nítidas também ao nível do rush citadino e do volume de trânsito, incomparavelmente maior do que em Oslo. A diferença de dimensão entre as duas cidades nota-se na vida artística e cultural de Estocolmo, com mais centros de arte, moderna e clássica do que Oslo, ainda que o gosto pelas artes seja comum e igualmente praticado por suecos e noruegueses.
Uma última palavra para a cidade velha, Gamla Stan, a mais atractiva de todas as ilhas que compõem a cidade e ponto turístico obrigatório em Estocolmo, especialmente para quem desde o início luta com imperativos de tempo e deixou ainda muito por ver. Tal não espanta, pois 14 ilhas diferentes não se percorrem num par de (meios) dias. Uma vez mais, e tal não me desagrada, ficaram motivos para voltar.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
As Palavras de Delors.
Delors, o histórico presidente da Comissão Europeia, faz a crítica inversa de muitos: o Tratado podia ter ido mais longe.
Jacques Delors, aqui.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
On the Beach (1974).
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Os Limites do Novo Cargo.
Presseurop, aqui.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Desilusão Completa.
sábado, 14 de novembro de 2009
Senhoras e Senhores: o Flåmsbana.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Ideias.
"Os Estados Unidos lidarão connosco de acordo com aquilo que formos. Ver-nos-ão como uma Europa dividida e virar-se-ão cada vez mais para as grandes potências que contam no mundo. Apostarão cada vez mais num G2 com a China, ou no G20. Mas não num G3, em que a Europa funcionaria como um parceiro igual aos EUA e à China.
É por isso que insisto tanto em que temos de aproveitar este momento histórico para construir uma Europa forte, que fale a uma só voz na cena mundial e que seja capaz de defender os seus próprios interesses."
Timothy Garton Ash
Público, aqui.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Ainda há Muros 20 Anos Depois.
1989 foi o ano de todas as transformações, de todas as revoluções. O derrube do Muro significava nada menos do que o advento de uma nova ordem mundial, erigida sobre as ruínas de um gigante com pés de barro, o cadáver mumificado que Moscovo mantinha vivo a custos insuportáveis. A concretização do grito de Reagan demorou menos de nada.
Para a Europa, era o início de uma nova era. O precipitar dos acontecimentos na Europa de leste foram protagonizados por povos esclarecidos o suficiente para saberem que não mais os muros e as fronteiras de um continente poderiam continuar agrilhoadas à mercê de um qualquer politburo de uma capital estrangeira. Os acontecimentos da fronteira austro-húngara e da Polónia foram determinantes para a queda do Muro e, logo, para a reunificação da Alemanha e da Europa. Acreditava-se que a vontade estava do outro lado, e estava mesmo.
O Muro abriu caminho a uma renovada construção europeia, fez acelerar o processo de uma forma que nem os líderes mais optimistas previram. Abriu espaço a um período de fé e de esperança no futuro, que Maastricht materializou. Abriu também caminho ao alargamento, esse novo desígnio que conduziu as prioridades de Bruxelas durante os 15 anos seguintes e que ainda perdura, apesar de a etapa principal estar completa.
No entanto, 20 anos volvidos, ainda há muros nesta Europa. Cedo os Balcãs fizeram a Europa descer a terra, relembrando-lhe as suas muitas fraquezas e fragilidades. Recomposta, depois de corrigidos alguns erros e reconquistada a paz, falta estender a pacificação completa à região, de onde – felizmente porque é bom sinal – virão alguns dos próximos membros deste clube. Muros ainda perduram, mais a leste: entre outros, Lukashenko ainda é Presidente e a revigorada tenaz russa ainda prende os movimentos de Kiev.
Duas décadas depois de caído o Muro da Vergonha, é preciso olhar para trás e ver o que foi conquistado e o que ficou por fazer. Mais do que nunca, a Europa precisa de união e de ter dois motores a funcionar em simultâneo: um económico e um político. Cada um deles não faz sentido por si só. O grande desafio para os anos que se avizinham, agora que Lisboa vai entrar em vigor, está em provar a todo um continente que isto é possível. Haja a abertura de espírito necessária para esperar o melhor desta Europa unida. Lembremos 89 e derrubemos também esse Muro.
sábado, 7 de novembro de 2009
1-0 do Nosso Contentamento.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Filhos do Rei Não Mostram Medo!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Ida e Volta ao Paraíso.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
"Ursos em Monociclos!"
domingo, 25 de outubro de 2009
Who Else But Jack White??
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Falácias.
sábado, 17 de outubro de 2009
Sweet Virginia (1972).
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Medindo Ideologias.
"El Loco": Esse Gandhi.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Gritty Shaker (1996).
P.S.: Se atentarmos em Slashers Revenge, verificamos quem é o pai e a mãe do projecto Gorillaz.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Marge XXX.
Prémio Nobel da Paz 2009.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Oslo Pela Objectiva (I).
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Primeiras Grandes Impressoes.
A qualidade de vida na cidade nao e somente fruto das boas acessibilidades ou da sua beleza natural. Oslo e um sitio aprazivel para se viver porque e uma cidade despoluida, no sentido mais abrangente da palavra: a qualidade do ar e da agua sao fantasticas; o "rush" citadino e doseado e fragmentado, mesmo nas arterias principais; e praticamente nao existem engarrafamentos. Tudo isto numa cidade com uma populacao total de mais de 800 mil habitantes. Um exemplo.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Uma Casinha Se Faz Favor.
Hoje (so hoje) tenho mais de dez contactos em cima da mesa e ja deitei fora outros tantos. Para nao falar no dia de ontem e de anteontem. E pronto, pobre do portuguesinho que vem para ca! Mais facil seria arranjar um quarto na Lua.
P.S.: A falta de acentos sera uma constante a partir de agora. O meu teclado tem o alfabeto cirilico mas nao tem acentos, tao necessarios para escrever em portugues.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
De Partida.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Fly Farm Blues (2009).
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Evento Efeito Borboleta.
"EB, a célula mutante"
Efeito Borboleta é a célula cultural que reproduz a comunicação, muta os virus e amplia a propagação. 12 de Setembro marca o início da infecção. O coração bate e o sangue flui através do seu principal canal de transmissão: TÚNEL.
Elevado risco de contágio de 5 diferentes tipos de vírus: Música/Imagem/Tecnologia/Pessoas/ConhecimentoE tu, contaminas (-te)?
http://www.myspace.com/efeitoborboleta
http://www.myspace.com/ridept
http://www.myspace.com/djovelhanegra
http://www.myspace.com/djsparkdf
http://www.myspace.com/lawfirmdnb
http://www.myspace.com/simulatedsystems
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Inglorious Basterds.
Inglorious Basterds não é um filme sobre os "Basterds". Ao contrário dos seus anteriores registos, as personagens participam pouco no filme, com a excepão total do Coronel Hans Landa - magnificamente interpretado por Cristoph Waltz. Pitt tenta fazer de Lee Marvin, mas não consegue. Eli Roth não foi feito para fazer de mau, para não falar de Daniel Brühl, nada menos do que um clamoroso erro de casting. Shosanna (Mélanie Laurent) é, a par de Waltz, o melhor do filme; uma espécie de "Uma Thurmanzinha" em ebulição, com a desvantagem de a fazer lembrar e de ser impossível evitar comparações. O mesmo acontece com Pitt.
Basterds acaba por se perder nas influências a que vai beber e acaba, por isso mesmo, por ser um filme inconsequente. Não é fraco, mas é o pior Tarantino da carreira, pois é um filme sobre filmes. Faltam diálogos delirantes, faltam momentos em que sobressaia a banda sonora, e falta, acima de tudo, o seu típico humor. Cortar escalpes a nazis e dizimar altas patentes numa sala de cinema trancada é engraçado, mas não chega para mais de duas horas de Tarantino.
Apesar de ser um entretenimento garantido, Inglorious Basterds traz algo que desconhecia a um filme de Tarantino - não tem a arte e o engenho para ser fabulosamente surpreendente, que é precisamente a maior característica do realizador e aquilo que não lhe tem falhado em nenhum dos seus anteriores filmes. Mas em Basterds, até isso faltou.
Tarantino disse que Waltz veio salvar o seu filme. Salvou mesmo.