He put the glass to his lips and drank at one gulp. A cry followed; he reeled, staggered, clutched at the table and held on, staring with injected eyes, gasping with open mouth; and as I looked there came, I thought, a change - he seemed to swell - his face became suddenly black and the features seemed to melt and alter--and the next moment, I had sprung to my feet and leaped back against the wall, my arms raised to shield me from that prodigy, my mind submerged in terror.
"O God!" I screamed, and "O God!" again and again; for there before my eyes - pale and shaken, and half fainting, and groping before him with his hands, like a man restored from death - there stood Henry Jekyll!
A vontade que tenho em ler e saborear contos sobejamente conhecidos da literatura universal é pouco menos que uma constante, mau grado a habitual falta de tempo e cabeça infelizmente comuns à maioria das pessoas activas. Mas o forcing foi feito e consegui por fim pôr cobro à minha curiosidade em mergulhar no conto de Robert Louis Stevenson, Dr. Jekyll & Mr. Hyde.
Curiosidade, diga-se, é a tónica do conto a cada página. Apesar do desfecho, por senso comum sabido de antemão, a verdade é que nem por isso o leitor deixa de ser surpreendido. Jekyll & Hyde junta ao ambiente noir da história uma tragigidade típica dos mistérios Vitorianos, uma espécie de golden era deste tipo de novelas.
Monstruosidades à parte, o livro é pródigo no foco em temas universais e marcadamente humanos. O humanismo do conto conflui na duplicidade do bom Jekyll, homem socialmente prezado e respeitado, mas cuja natureza não o deixa evitar o seu lado obcuro - algo impensável de assumir no seu meio. O conto patenteia a fragilidade do ser humano, a sua parmeabilidade ao mal e à supressão de vontades pautadas por necessidades emocionais latentes, transversais ao ser humano. Em suma, a supressão do biológico pela moral, contornada por uma inata dualidade.
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