segunda-feira, 13 de julho de 2009

BPN e Afins.

Os sucessivos casos que nos últimos tempos têm feito correr tinta na imprensa nacional espelham o modo como num país como Portugal a observância de princípios como a igualdade, legalidade, moralidade e justiça estão ainda muito aquém do desejado. Aquilo que parecem palavras ocas, porventura já gastas de tanto nelas se insistir, são hoje mais do que nunca necessárias. Não importa se tal pareça repetitivo, ou até mesmo démodé. Clamar por justiça, por transparência nos actos públicos; seja na administração pública, na banca, nas empresas, é a mesmo coisa que defender a democracia, que defender o poder de todos nós. Sim, esse mesmo, o poder de quem elege.
Vêm estas palavras a propósito do texto de opinião que Mário Crespo escreve hoje no JN, e na qual é peremptório em apontar o dedo a quem teve (e que infelizmente continua a ter) responsabilidades no meio da calamidade que foi o escândalo BPN, mais um no sem-número de casos inacreditáveis que têm vindo à tona, demonstrando a imundície que vai no seio da alta finança em Portugal. Assertivo e recto no que escreve, faço minhas as palavras de MC. Há muito que não lia algo tão escorreito.

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