sábado, 6 de setembro de 2008

Jakob (Esqueçam-lhe o Apelido) Dylan.

Tenho acompanhado relativamente de perto a carreira deste rapaz. Para quem não conhece, Jakob é filho de Bob, o admirável e multifacetado Dylan, dono e senhor de uma discografia que dispensa apresentações e superlativos rebuscados. Jakob não tem o talento do pai. Mas também não precisa. A sua música é suficientemente consistente para sacudir o pesado apelido que carrega. Jakob não precisa do Dylan para se afirmar como um músico e letrista de mérito reconhecido, muito por força da sua voz omnipresente e do ritmo peculiar e tendencialmente melódico que imprime às suas composições. Com o seu primeiro álbum a solo nos escaparates após dezasseis (!) anos como líder dos The Wallflowers, Jakob dá assim início a um novo rumo na sua carreira. Um passo acertado, pois permite revelar o verdadeiro eu por detrás de uma figura musical que permanece um mistério para muitos. Acredito que a auto-revelação a cru de Jakob em Seeing Things o catapultará para voos maiores, já que qualidade é coisa que não lhe falta. Por todos os motivos e mais algum, aqui fica Evil is Alive and Well, uma entrada muito bem servida para os pratos que se lhe seguem.


1 comentário:

Piquinota disse...

Fui acompanhando o percurso dele enquanto líder dos Wallflowers, mas de há uns tempos para cá desliguei... Vou investigar a investida a solo!:)

Jinhos